terça-feira, 26 de junho de 2012

"Jornalismo - Mídias Digitais. Um novo papel além das redações", diversos autores


Estou acabando de ler e recomendo. Boas reflexões sobre a atualidade e o futuro do jornalismo. 

Uma pequena sinopse do livro.

O livro “Jornalismo & Mídias Digitais – um novo papel além das redações” foi lançado em agosto de 2011, com uma coletânea de 10 artigos sobre temas como Webwriting, Usabilidade, Métricas e Redes Sociais. Assuntos que hoje são comuns para muita gente, mas talvez ainda não totalmente inserido no dia a dia das redações. Os autores escalados naquele primeiro livro foram: Paulo Henrique Ferreira, Jaqueline, Pedreira, Mirna Tonus, Nino Carvalho, Raphael Perret, Mario Cavalcanti, Luciano Miranda, além dos organizadores Eduardo Mansell, Maurício Louro e Rafael Louzada. Para escrever o texto de abertura, a valiosíssima contribuição da querida Pollyana Ferrari.

Mais informações sobre o primeiro livro, clique aqui.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Jornalismo não deveria ser para amadores: "O culto do amador", Andrew Keen


Li quando foi publicado e recomendo.

Sinopse publicada no site da Livraria da Travessa:

É a celebração do amadorismo. Qualquer um, por mais mal-informado que seja, pode publicar um blog, postar um vídeo no YouTube ou alterar um verbete na Wikipédia. Esse anonimato da web põe em dúvida a confiabilidade da informação. E a distinção entre especialista e amador torna-se cada vez mais ambígua. A pirataria digital já devastou a multibilionária indústria fonográfica e ameaça a indústria do cinema e a do livro. Oferecendo soluções concretas que permitiriam frear a atmosfera inconseqüente e narcisista da web, O culto do amador é um alerta dirigido a cada um de nós. Suas críticas podem ser radicais e polêmicas, mas levantam uma discussão extremamente necessária.

Um sucesso internacional, publicado em mais de 12 línguas. Por conta da discussão gerada pelo livro nos Estados Unidos e na Inglaterra, Andrew Keen participou de diversos programas de TV e rádio ao redor do mundo. 

Para saber mais, clique aqui.

Para quem quer saber mais sobre Blogs: "Blogging heroes", Michael A. Banks


Li assim que foi publicado e recomendo.

Pequena sinopse publicada no site da Livraria da Travessa:

"Entre mais de 102.000.000 de blogs, poucos deles são considerados influentes, inovadores e bem-sucedidos de forma singular. 30 blogueiros ganharam uma quantidade de seguidores fiéis que cresce a cada dia. Eles escrevem sobre tudo, de tendências de negócios e trabalhos internos na Microsoft até dicas para pais, segredos pessoais, e como prolongar a vida do seu veículo. Eles são apaixonados pelos temas que abordam e pela livre expressão de blogar. E eles são ainda mais apaixonados por terem essa paixão. Eles têm sido retratados pela Wired, Popular Science, CNN, NPR, MSNBC e 20/20. Em conversas individuais com Michael A. Banks, esses pensadores compartilham suas táticas, filosofias, suas motivações, como eles exploram temas, e seus segredos pessoais para o sucesso".

Para saber mais, clique aqui.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

"João Gilberto", Walter Garcia

Não é um livro sobre Jornalismo, mas é um livro sobre o gênio João Gilberto. Não li ainda, mas é João Gilberto e recomendo. Veja abaixo matéria publicada hoje na Folha de S. Paulo, a capa e a sinopse da editora.


Livro busca decifrar enigma João Gilberto
Edição comemorativa traz entrevistas, depoimentos e ensaios sobre o cantor, que completa 81 anos no domingo
Organizador e editores buscaram deixar em segundo plano o folclore em torno do criador da bossa nova
Francisco Pereira
João, entre Luiz Roberto e Quartera, de Os Cariocas, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, nos anos 1960, no Rio de Janeiro
João, entre Luiz Roberto e Quartera, de Os Cariocas, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, nos anos 1960, no Rio de Janeiro
PAULO WERNECK
EDITOR DA “ILUSTRÍSSIMA”


Depois do anticlímax de ter a turnê de seu aniversário de 80 anos cancelada no ano passado, João Gilberto completa 81 no próximo domingo debaixo de um holofote que pode ajudar a compreender por que, afinal, tanta gente o considera um gênio.

Misto de fortuna crítica e homenagem, o livro "João Gilberto", que a Cosac Naify lança nesta semana, tem tudo para se tornar um marco, como "O Balanço da Bossa" (1968), de Augusto de Campos, ou "Chega de Saudade" (1990), de Ruy Castro.

Organizado por Walter Garcia, professor do Instituto de Estudos Brasileiros da USP, sob coordenação dos editores Milton Ohata e Augusto Massi, o livro pretende reunir tudo o que já se escreveu de importante sobre João e que estava fora de circulação.

Jornalistas, musicólogos, músicos e pesquisadores foram mobilizados para mostrar diferentes ângulos da arte de João, sua recepção na França, na Itália, no Japão, suas conexões com a arquitetura e a literatura.
Lá estão as primeiras entrevistas e perfis dos anos 1950, as resenhas feitas no calor da hora, os depoimentos de músicos e parceiros e uma empolgada convocação do cronista Antonio Maria para que o leitor fosse ouvir o baiano em sua companhia, numa boate em Copacabana.

"Este é um livro a favor", explica Ohata. E ser a favor, aqui, significa pôr em segundo plano o anedotário que aderiu à figura de João. Esqueça o homem que fez o gato se suicidar, que fala no telefone por código Morse, que só sabe reclamar do som e do ar-condicionado etc. Não por acaso, há no livro uma seção chamada "Antianedotário".

"É uma grande bobagem reduzir João ao anedotário", disse Garcia à Folha. "Espero que o livro ajude a desmitificar muito do que se fala de João Gilberto."

Na busca por essa "desmitificação", Garcia foi atrás de Aderbal Duarte, músico e professor baiano que conseguiu demonstrar como se dá, na pauta musical, a famosa batida criada por João.
Outra "aventura" foi localizar, em Manhattan, o baterista Sonny Carr, que atuou no cultuado disco branco de 1973 e que muitos acreditavam não passar de pseudônimo.

ENSAIO

Embora também traga reportagens e depoimentos, além de fotos inéditas (veja uma delas acima), a tônica do livro é o ensaio.

O melhor exemplo de tentativa de apreender criticamente a obra de João e tratá-la como uma questão intelectual é um texto de 1992, talvez o mais citado ensaio sobre o cantor.

No curto e brilhante "João Gilberto e o projeto utópico da bossa nova", o musicólogo Lorenzo Mammì demonstra como João simbolizou uma geração que apresenta "seu mais rigoroso trabalho como um lazer, como o resultado ocasional de uma conversa de fim de noite".

Nem tudo, porém, está no holofote da Cosac Naify. Sobram EUA, Europa e Japão, mas falta esquadrinhar sua passagem pelo México, onde gravou um de seus discos mais importantes. Falta também uma análise mais densa de sua parca produção como compositor.

Dissecar o mito, no entanto, nem sempre escapa ao tom de "vida de santo" tão comum nos textos sobre o baiano. Que o diga o produtor japonês Shigeki Miyata, que em seu "O Cotidiano de um Deus" relata em êxtase um telefonema de João, numa abstrusa mistura de português e inglês: "Sentia como se tivesse ouvido uma linda música durante minutos".

Como escreve Mammì, "a perfeição de João Gilberto [...] carrega objetivamente os estigmas da obsessão".
Ou, como resumiu o amigo e parceiro Vinicius de Moraes, em 1964: "Eu sei que dentro da sua neurose, dentro da sua esquisitice, existe um lugar que ele rega diariamente com as lágrimas que chora por dentro. Um lugar que podemos chamar de Brasil, por exemplo".

JOÃO GILBERTO
ORGANIZADOR Walter Garcia
EDITORA Cosac Naify
QUANTO R$ 215 (512 págs.)




Título do Livro

SINOPSE

Colaboração: Walter Garcia
Idioma: Português

João Gilberto é resultado de uma vasta pesquisa que propõe uma abordagem diferente sobre a obra e a imagem um dos maiores artistas em atividade no mundo hoje. A seleção foi pautada pela importância histórica e ineditismo, evitando o folclore em torno do músico.
Divido em quatro partes, João Gilberto apresenta uma seleção de entrevistas concedidas pelo cantor e reúne depoimentos de pessoas que participaram de seu cotidiano. Além disso, a edição traz ensaios e textos críticos escritos especialmente para este livro, que contextualizam sua música na história da MPB e apontam afinidades entre sua produção e outras
áreas da cultura brasileira.
O livro conta com textos e depoimentos de Dorival Caymmi, Vinicius de Moraes, Ferreira Gullar, Caetano Veloso, Nara Leão,
Mario Sergio Conti, José Miguel Wisnik, Lorenzo Mammì e outros. 

João Gilberto tem ainda uma cronologia de vida e obra, discografia e bibliografia selecionada, passando em revista toda a trajetória do artista.

terça-feira, 5 de junho de 2012

"VEJA: o indispensável partido neoliberal", Carla Luciana Silva


Vale a pena conferir. Pequena sinopse. Disponível na Livraria Antonio Gramsci, no Rio de Janeiro:

"Este livro mostra o papel assumido pela principal revista do Grupo Abril, VEJA, como agente partidário na construção da hegemonia neoliberal no país. A publicação, resultado da tese de doutorado da autora, analisa a revista como meio de comunicação que contribui para a consolidação da gestão do capital no Brasil e, consequentemente, para a legitimação do discurso neoliberal. A autora explica que o ´indispensável` do título é uma brincadeira com o slogan da Veja. ´A Veja diz ser indispensável para o país que queremos ser. A pergunta é: quem está incluído nesse ‘nós’ oculto? A classe trabalhadora é que não`, afirma Carla".

sexta-feira, 1 de junho de 2012

"Jornal Movimento, uma reportagem", Carlos Azevedo


O jornal Movimento foi simplesmente um dos ícones da imprensa alternativa, também conhecida como "imprensa nanica". Leia aqui.

Cecília Costa, autora do livro "Diário Carioca, o jornal que mudou a imprensa brasileira", no programa "Conexão"



Não é por ter a honra de fazer parte da equipe não, mas o programa "Conexão", do meu amigo Fábio Lau, está cada vez melhor. Cecília Costa, que esteve conversando com meus alunos na FACHA das turmas da manhã e da noite, deu a bela entrevista acima, muito bem editada pelo programa. Como já disse aqui: estou lendo o livro e recomendo.